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Mídias Sociais – Uma forma de quebrar paradigmas

A influência das mídias digitais estão cada vez mais presentes em nossas vidas. Em qualquer área, o número de informações nesses meios é assustador, podendo, facilmente, substituir mídias tradicionais como jornais e televisão.

Apresento abaixo o artigo publicado na revista Máximo News da publicitária Aline Patini (@alinepatini), comentando sobre o caso Egito e a questão da repressão e protestos que, atualmente, vemos também na Líbia, divulgados de forma massiva nos meios de comunicação.

A grande questão, é como podemos sociabilizar as pessoas, gerar conectividade através de novas redes sociais? Realmente existe uma verdade Aldeia Global e, o Homem está se unindo e inserindo suas idéias em assuntos que, antes, eram proibidos? Qual o poder da tecnologia para gerar idéias, criar novos conceitos e quebrar barreiras antes jamais vistas ou imaginadas?

Convido a você a ler este excelente artigo desta magnífica publicitária a qual está antenada a todos os acontecimentos. Sejam bem-vindos a era digital!

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Artigo Publicado na Revista Máxina News – Edição Fevereiro / Março 2011

Mídias Sociais + Você + Eu = Grandes Mudanças

Você ainda duvida da grande força das mídias sociais? Então está na hora de reavaliar seus conceitos.

Nesses últimos dias acompanhamos a mobilização do povo egípcio.

Cansados da opressão do ditador Hosni Mubarak que ocupava o poder a trinta anos, resolveram protestar e viram na internet a ferramenta necessária para ampliar a disseminação de seus pensamentos revolucionários.

Uns dos grandes responsáveis pela maior manifestação organizada na rede foram o jovem de trinta anos, executivo do Google e blogueiro influente, Wael Ghonim (@ghonim) que voltou ao país para participar dos protestos. Ghonim lançou alguns dias antes das manifestações uma espécie de pesquisa no Facebook com a seguinte pergunta: “Você vai protestar em 25 de Janeiro?”. Quase noventa mil pessoas responderam “sim” na web. Poucos dias depois milhares de jovens saíram às ruas em busca de liberdade.

Os manifestantes usaram câmeras de celulares para registrar o que estava acontecendo e transmitiam para o resto do mundo. Mesmo quando o governo optou por tirar a internet do ar, os usuários da rede deram um jeito de driblar as restrições.

Pessoas em outros países se comunicaram com os manifestantes por meio de telefones móveis e fixos e atualizavam as notícias em blogs e pelo twitter.

No dia vinte e sete de Janeiro Ghonim foi pego, passando doze dias preso com os olhos vendados. Ao ser libertado virou herói popular e twittou a seguinte mensagem: “A liberdade é uma benção pela qual vale a pena lutar”

O resultado, já é conhecido: No dia onze de Fevereiro Mubarack renuncia.

Sabemos que é apenas o começo de uma longa caminhada para a reestruturação do Egito, mas é um começo. Um novo rumo para toda humanidade, que aprendeu com esse episódio que é possível. Neste momento posso citar meu querido professor do curso que fiz na ESPM, Gil Giardelli:

“Será que a Revolução Francesa nos deu liberdade, a Revolução Verde nos deu comida e a Revolução Digital nos deu novamente a chance de viver em rede?”

Sim, meus amigos, estamos mudando o mundo e acredite, ele vai melhorar.

Aproveito e incentivo quem estiver lendo minha matéria a seguir o @forasarney no twitter, movimento brasileiro contra um governo que ainda insiste em viver no “tempo das capitanias hereditárias”.

Meu coração neste momento pulsa por mudanças e você o que tem feito?

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 Aline Patini é Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Unimep. Presta assessoria de propaganda e marketing para pequenas e médias empresas.

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